Praticar a escuta ativa e ficar alerta pode ajudar quem mais precisa de cuidados com a saúde mental
Viver em comunidade significa que as pessoas podem apoiar umas às outras. Ouvir uns aos outros pode ser uma atitude para acolher alguém próximo seja na família, no trabalho ou na comunidade. O cuidado com a saúde mental é uma preocupação constante no Hospital Estadual de Formosa (HEF), Hospital Estadual de Luziânia (HEL), Hospital Estadual de São Luís dos Montes Belos (HESLMB) e Hospital Estadual de Trindade (Hetrin), unidade geridas pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento – IMED.
Por ser uma questão importante de saúde pública os hospitais IMED apoiam a campanha Setembro Amarelo – conscientização e prevenção ao suicídio por meio da valorização da vida. Mas este assunto, embora delicado, deve estar na agenda de quem trabalha atenção à saúde, o ano todo.
As unidades hospitalares IMED, no interior de Goiás, oferecem apoio psicológico para os pacientes e familiares, por meio dos atendimentos diários das equipes especializadas, e para todos os colaboradores das unidades, com o Projeto Escuta Terapêutica, além de ações que promovem o conhecimento, a conscientização e a qualidade de vida e bem-estar dos colaboradores e pacientes.
“Devemos cuidar uns dos outros. Nosso papel na saúde pública é zelar também pela saúde mental dos colaboradores e pacientes, e realizar ações que tragam conforto e conhecimento, além de uns auxiliarem os outros no dia a dia”, afirma o Diretor do IMED, Getro Pádua.
Para o cantor voluntário do Projeto de Acolhimento Musical – Amor Cantado – o engenheiro Hercílio Ramos Júnior, é muito importante olhar no olho e dizer que se importa com o outro. “Cada um pode reconhecer sua dor e ser acolhido pelo outro, seja um amigo, familiar ou profissional de saúde. Queremos valorizar a vida de todos ao nosso redor. Ouvir pode salvar vidas”, disse. A live Amor Cantado está em sua segunda temporada e traz canções para alegrar o dia de quem mais precisa.
Peça ajuda ou acolha quem precisa
Há muitas formas de pedir ajuda e de apoiar, veja algumas sugestões da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo):
Para quem precisa de ajuda:
Tente reconhecer seu sofrimento;
Tente conversar com alguém que acolha sua dor;
Atente-se para mudanças no sono e alimentação;
Encontre formas de se conhecer, como fazer um diário, por exemplo;
Busque atividades prazerosas;
Planeje para quem ligar se estiver em crise;
Você pode e deve procurar um serviço de saúde.
Para acolher alguém:
Ouça e acolha a dor de seu familiar ou amigo sem julgamentos;
Esteja atento aos sinais de alerta: pensamentos frequentes sobre morte e suicídio, baixa autoestima, falta de esperança, isolamento, perda de prazer;
Atente-se para a expressões como: “Vou deixar vocês em paz” etc.
Se você não tiver alguém próximo procure ajuda nos hospitais ou ligue 192 SAMU ou para 188 – CVV – atendimento gratuito 24 horas, também na internet pelo chat www.cvv.org.br/chat/